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O Brasil chegou em junho à marca de 10,04 milhões de conexões em banda larga, levando em consideração as tecnologias fixa e móvel, uma alta de 48% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da consultoria IDC, em pesquisa patrocinada pela empresa de informática Cisco.

As conexões classificadas como físicas --IP dedicado, ADSL, Cabo Modem, wireless fixo, satélite, entre outras-- chegaram a 8,727 milhões no primeiro semestre deste ano, uma alta de 33,24% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já o número de conexões móveis, que inclui os pacotes vendidos a PCs, mas não leva em conta os telefones 3G, chegaram a 1,314 milhão de assinantes. Essa modalidade cresceu bem mais: 464%.

"A meta inicial de 10 milhões de conexões de banda larga foi facilmente superada em 2008 por conta da massificação da oferta de computadores no varejo, pela competição entre o cabo e o DSL e principalmente pela introdução da banda larga móvel", afirma Pedro Ripper, presidente da Cisco do Brasil, em nota.

Apesar disso, o índice de conexões de banda larga por 100 habitantes ainda é de apenas 4,6% no Brasil, número bastante modesto se comparado a países desenvolvidos. Na Coréia do Sul, por exemplo, esse índice é de mais de 26%.

Regional
O Estado de São Paulo continua sendo o que concentra o maior número de conexões, mas perdeu participação: passou de 40% no primeiro semestre de 2007 para 38,7% no mesmo período deste ano. Já a região Norte cresceu, de 5,2% para 6,4%. E o Centro-Oeste passou de 5,1% para 8,2%.

A maior parte das conexões é residencial, modalidade que responde por 87,5% do total, seguida pelo acesso em empresas, com 12,5%.

"A maior venda de laptops e desktops para o segmento residencial, estimulada por ofertas de crédito no mercado, implica em aumento da demanda por banda larga nos lares brasileiros", afirma Ripper, da Cisco.

A Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) espera que as vendas de notebooks devem ultrapassar as de desktops no Brasil já no quarto trimestre deste ano.

No total do ano, as vendas de desktops devem cair 6% em relação ao ano passado, com cerca de 7,5 milhões de unidades. Já as de notebooks devem ter uma alta de 185%, atingindo a marca de 5,5 milhões de máquinas. Entretanto, segundo a Abinee, levando em conta apenas o último trimestre deste ano, a venda de notebooks já deve ser maior.

Fonte: Folha Online
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