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2008 é o ano do notebook. De acordo com o relatório divulgado no mês passado pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), no primeiro trimestre deste ano foram vendidos 664 mil laptops. O número representa um crescimento de 165% em relação ao mesmo período de 2007. E a previsão do relatório é que, até o fim do ano, os notebooks conquistarão 32,4% do mercado de PCs.

O dólar barato contribui para a queda de preços, mas são as condições de pagamento mais flexíveis que fazem com que muitos usuários domésticos considerem a compra de um portátil – as opções de preço variam entre R$ 1,5 mil e R$ 12 mil. Em outras palavras: muita gente está comprando seu primeiro notebook este ano. Mas como escolher em meio a tanta variedade?

Antes de começar a busca pela máquina ideal, você deve se fazer duas perguntas essenciais: 1) que tipo de tarefas vou realizar com ela? e 2) quanto posso ou estou disposto a investir na compra? É a partir dessas informações que você poderá escolher qual laptop é o mais adequado ao seu perfil.

Também é preciso prever suas necessidades futuras. Em computadores de mesa, o upgrade de componentes é mais fácil de fazer e barato. No caso dos notebooks, os componentes custam mais e a substituição deles exige conhecimento do usuário. Dependendo do componente, às vezes nem dá para fazer o upgrade. Logo, a idéia de economizar comprando um portátil mais simples para turbiná-lo depois não é uma boa pedida.

Seja qual for o seu perfil, é bom saber que tanto o Windows Vista quanto o Mac OS X sozinhos exigem no mínimo 1 GB de memória RAM para funcionar. O ideal é que o notebook tenha a partir de 2 GB de RAM para executar com folga as tarefas mais simples. Aplicações multimídia leves, como edição de fotos e execução de vídeos, exigem mais memória RAM.

Além de procurar pela quantidade de RAM adequada ao seu perfil, é importante verificar se o laptop oferece opção de upgrade de memória e qual é a quantidade máxima aceita. Assim, é possível aproveitar o investimento por mais tempo.

Os fãs de games e de aplicativos multimídia mais pesados também vão precisar de uma placa de vídeo com memória independente. Os modelos Microboard Orion O600, Amazon PC Gamer e Acer Aspire 6920G são exemplos de portáteis desenvolvidos para tarefas multimídia que exigem mais do sistema de vídeo.

No caso do processador, evite as famílias Sempron, da AMD, e a Celeron, da Intel. Ambas são mais simples e não dispõem de recursos avançados de gerenciamento de consumo de energia.

Quando for escolher o processador (leia também ao lado), dê preferência aos de núcleo duplo, como AMD Turion, Intel Core Duo, Intel Core 2 Duo para notebooks. O ideal é consultar o site dos fabricantes de processadores AMD (www.amd.com.br) e Intel (www.intel.com.br).

Quanto à capacidade do disco rígido, 120 gigabytes (GB) são suficientes para usuários iniciantes. Os que baixam muitas músicas ou tem um acervo razoável de fotos precisam considerar HDs a partir de 200 GB.

Quando o assunto são as dimensões, considere o peso, o tamanho e o tempo de duração da bateria do laptop. Quanto menor, mais caro. Mas atenção, não confunda os pequeninos “mininotebooks”, como o Positivo Mobo e o Asus Eee PC, com os ultraportáteis convencionais. Apesar de pequenos, os dois são laptops de baixo custo e oferecem recursos limitados (o Link os testou nem http://tinyurl.com/6gacrd).

Quem quer apenas usar o notebook em casa não precisa gastar uma fortuna comprando um ultraportátil, como o Sony Vaio VGN-TZ35 ou o Lenovo ThinkPad X300; e quem vai usar o laptop como substituto do PC precisa de um equipamento com tela maior e teclado mais confortável, como o MacBook Pro 17.

Já o sistema operacional passou a influir, e muito, no perfil dos aparelhos. Hoje, há três opções: a família Windows Vista (para PCs), o Mac OS X (máquinas Apple) e o Linux (para PCs).

No caso dos portáteis da linha PC, a maioria deles já vem de fábrica com alguma versão do Windows Vista instalada – que podem ser a Starter Edition (evite esta!), Home Basic, Home Premium, Ultimate ou Business.

Cada uma delas é destinada a um perfil diferente e, quanto mais avançada, mais recursos de processamento exigirá – além de ser mais cara. Por isso, cuidado para não gastar dinheiro à toa. 

Fonte: O Estadão 
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